O jornalismo no Brasil, em sua forma de representação e agenda, tem contribuído para a permanência de uma sociedade desigual, racista, misógina, com herança colonial, reforçando injustiças e desigualdades.
Reconhecendo esse problema, o Instituto FALA! se propõe a debater e promover um jornalismo que seja transformador em seu formato e linguagem, mais plural e diverso formulado e afirmado por vozes historicamente e continuadamente marginalizadas.
Para que ele seja, assim, agente efetivo de construção de uma sociedade mais justa e democrática.
Somos uma organização sem fins lucrativos fundada por quatro mídias independentes referências no jornalismo de causas: Alma Preta, Marco Zero Conteúdo, 1Papo Reto e Ponte Jornalismo.
Promover e reverberar o encontro de novas agendas, formas e linguagens de um jornalismo baseado em causas, experiências e interesse público.
Reposicionar o debate sobre jornalismo no Brasil e contribuir para o aprimoramento das políticas públicas para um jornalismo mais qualificado e inclusivo, baseado em experiências e linguagens diversas.
Nascido em Campinas (SP), é formado em Artes Visuais e faz jornalismo ilustrado desde 1994. Atuou como designer e cartunista em veículos como Folha de S.Paulo, O Estado de S.Paulo, Veja e Courrier International (França). Ganhou o Salão Internacional de Desenho para Imprensa de Porto Alegre (2011), o prêmio Vladimir Herzog de 2005 e menção honrosa em 2006, além do prêmio de cartuns sobre Aids do Ministério da Saúde (2004). É cofundador e diretor da Ponte Jornalismo.
É sócia-diretora na Alma Preta Jornalismo, responsável por gerir áreas estratégicas para o desenvolvimento da organização, como recursos humanos, administrativo e projetos. Possui formação em Administração de empresas e Gestão Financeira na UNIESP e Anhembi Morumbi. É responsável pela análise, gestão, controle contábil, planejamento estratégico de negócios, desenvolvimento institucional e captação para organizações e empresas, além de sócia de outras organizações como a Black Adnetwork e Instituto FALA!
É co-fundador, editor chefe da Alma Preta e mestrando em História pela Unicamp, onde estuda o Movimento Negro Unificado (MNU). Formado pela UNESP, compôs a equipe do Profissão Repórter e é integrante da escola de samba Camisa Verde e Branco. É co-autor do livro “AI-5 50 ANOS – Ainda não terminou de acabar”, vencedor do Prêmio Jabuti em 2020 na categoria Artes.
Carioca da Rocinha, zona sul do Rio de Janeiro, graduado em Jornalismo pelo Centro Universitário Carioca – Unicarioca. Colabora com o Fala Roça desde 2021. Mestrando de Comunicação Digital e Análise de Dados pela FGV. Antes, foi bailarino no Centro de Movimento Deborah Colker, passou pela equipe de comunicação da União Brasileira de Compositores – UBC, trabalhou como produtor de elenco para diversas produtoras de audiovisual carioca, além de roteirista e pesquisador nos Estúdios Globo. Atuante de políticas públicas nas favelas e periferias do Rio de Janeiro.
Recifense de Linha do Tiro, zona norte do Recife, é jornalista graduada pelo Centro Universitário UniFBV, escritora, arte educadora e comunicadora popular. Idealizadora do Coletivo de Mídia Sargento Perifa (Prêmio AMAERJ 2023) e mobilizadora do Mapa da Mídia Independente e Popular de PE pela Marco Zero Conteúdo. Escreveu o livro-reportagem Urubu Marrom – Relatos de uma jornalista de favela e possui colaborações com Marco Zero Conteúdo, Nós, Mulheres da Periferia, Fiquem Sabendo, Folha de S. Paulo e The Intercept Brasil, o último com a série de reportagens Quantos Pretos Você Perdeu?. Prêmio Patricia Aciole de Direitos Humanos – AMAERJ 2022. Prêmio Mérito de Comunicação Jornalista Graça Araújo – 2024.
Atua no desenvolvimento de identidades visuais, criação de materiais gráficos, cobertura digital dos eventos e produção de conteúdo para redes sociais, com foco em estratégias de engajamento e fortalecimento da comunicação institucional. É CEO na agência de comunicação Afrohack desde 2020, social media no Alma Preta Jornalismo, além de artista, comunicadora, videomaker e publicitária. Sua trajetória une criatividade e propósito em projetos que valorizam narrativas negras e populares.
